Estante de História

O orgasmo e o ocidente. 

Uma história do prazer do século XVI a nossos dias. 


A história do orgasmo é a do corpo escondido, dos desejos proibidos, da carne blindada pelos tabus e pelas morais. Enfurnados em arquivos e bibliotecas, os documentos referentes a essa vida física, às vezes libertina, nem por isso deixam de ser abundantes e de uma surpreendente força evocativa. Este livro exuma fontes fascinantes que convidam a lançar um novo olhar sobre o passado para descobrir "o avesso do cenário" e perceber que a sublimação das pulsões eróticas, muito além do simples ascetismo religioso, foi motor oculto do dinamismo do Ocidente até os anos 1960.

  • Valor R$ 79,90
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 394 páginas
  • Editora: WMF Martins Fontes; Edição: 1 (1 de janeiro de 2007)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,6 x 13,6 x 2,4 cm
  • Peso do produto: 481 g


Uma história do mundo. 


Um livro que vem provar que a história pode ser ao mesmo tempo grandiosa e popular.
O entendimento da história mundial se transforma à medida que novas descobertas são feitas em todos os continentes e velhos preconceitos são desafiados. Nessa jornada verdadeiramente global, Andrew Marr revisita os relatos épicos tradicionais, desde a Grécia e a Roma clássicas até a ascensão de Napoleão, entremeando-os com histórias menos conhecidas, do Peru à Ucrânia, da China ao Caribe. Assim, o autor encontra ecos e paralelos surpreendentes que atravessam vastas distâncias e muitos séculos.
Enquanto obras tradicionais sobre o assunto tendem a ser eurocêntricas, narrando a história da humanidade através de relatos da Grécia e de Roma e das mais antigas monarquias da Europa, Marr amplia suas lentes, concentrando-se igualmente, se não mais, nas Américas, na África e na Ásia. Além disso, em vez de focar em um episódio isolado em algum lugar do planeta, o autor estabelece conexões fascinantes e parte de um acontecimento-chave para contar uma história mais ampla e completa. Por exemplo, a libertação dos escravos na Rússia, que ocorreu ao mesmo tempo que a Guerra Civil americana, a qual resultou na abolição da escravatura nos Estados Unidos. O curioso é que seu relato inicia com um fato da vida de Tolstói, que adquiriu enormes dívidas de jogo e precisou vender terras e escravos para pagá-las.
Dessa forma, Uma história do mundo é um livro sobre as figuras mais marcantes e transformadoras da história e suas épocas — pessoas como Cleópatra, Gêngis Khan, Galileu e Mao Tsé-tung —, mas também é uma obra sobre nós. Afinal, quanto melhor entendermos como os soberanos perdem o contato com a realidade, por que as revoluções produzem ditadores com muito mais frequência do que geram felicidade, ou ainda o motivo de algumas regiões do mundo serem mais ricas do que outras, mais fácil poderemos compreender o nosso próprio tempo.

  • Valor R$ 59,90
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 616 páginas
  • Editora: Intrínseca; Edição: 1 (18 de outubro de 2015)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,8 x 15 x 3,2 cm
  • Peso do produto: 921 g


A construção da ordem. Teatro de sombras. 



A Construção da Ordem e Teatro das Sombras agora (re)lido em seu conjunto. permite uma análise densa do perfil das elites políticas brasileiras no século XIX. de sua composição e da relação que elas mantiveram com os partidos políticos imperiais. elementos que apontam para a compreensão dos protagonistas do enredo político do Império. A análise dos vários cenários em que a ação se desenrola. as províncias e a Corte. os espaços da política formal e aquele das representações simbólicas. o universo das instituições e o das questões morais relativas ao trabalho escravo e à política de terras. Tudo isso confere profundidade à ação dos distintos papéis sociais. ao mesmo tempo em que delineia a particular interpretação da construção da ordem escravista e da unidade no Império.

  • Valor R$ 60,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 460 páginas
  • Editora: Civilização Brasileira (6 de maio de 2003)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,4 x 16,2 x 2,6 cm
  • Peso do produto: 599 g

O iluminismo como negócio. 


Em 1777, a filosofia estava na moda. A transformação da filosofia em moda foi decorrência do longo processo de edição - nem sempre elegante, nem sempre desinteressado - da Enciclopédia de Diderot e d'Alembert. Edições piratas, alterações de texto efetuadas por editores ou revisores, contrafações, traições, contrabando, propaganda mentirosa, utilização de privilégios - eis alguns dos ingredientes da história. Por tudo isso, a Enciclopédia vista por Robert Darnton não é apenas um projeto coletivo de intelectuais corajosos, mas também o retrato vivo do mundo dos negócios no início dos tempos modernos: um mundo em que o combate entre os editores era de vida ou morte, um mundo onde se percebe com nitidez o comprometimento dos trabalhadores envolvidos na produção da obra, a habilidade dos que se encarregaram de difundi-la, a atividade dos viajantes comerciais, as dificuldades dos livreiros - e as metas e ideais de seus leitores.

  • Valor R$ 68,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 576 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (15 de agosto de 1996)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,8 x 16,2 x 3 cm
  • Peso do produto: 939 g

O diabo na água benta. 

Ou a arte da calúnia e da difamação de Luís XIV a Napoleão.


A calúnia, a difamação e a maledicência floresceram como nunca na França do século XVIII. Antes da Revolução, publicações anônimas, denominadas libelos, desafiavam a censura ao combater o despotismo crescente do governo, cada vez mais distante do homem comum. 

Ante o risco de passarem o resto de seus dias nas celas da Bastilha, os criadores desse submundo literário se refugiaram em diferentes capitais europeias. Em Londres, estabeleceu-se uma verdadeira linha de produção incluindo escritores, livreiros e distribuidores que recorriam a caminhos tortuosos pelos quais os libelos chegavam ao continente, onde eram consumidos por um público ávido por ter acesso às intrigas e à imoralidade que reinava nos subterrâneos do poder. 

O diabo na água benta , um dos libelos mais corrosivos da época, é uma narrativa irônica do labirinto em que se perderam os agentes franceses que atravessaram o Canal da Mancha e se infiltraram nos becos londrinos dispostos a desmontar a indústria editorial que ameaçava os fundamentos da monarquia. Embora tivessem sucesso em intimidar um ou outro autor ou em suprimir algumas tiragens, os policiais eram geralmente ludibriados, e muitos se venderam, passaram a fazer jogo duplo e contribuíram para a multiplicação das denúncias que, segundo Robert Darnton, tiveram um papel nada desprezível na mobilização popular que desencadeou a Revolução. 

A partir de um trabalho de pesquisa de erudição invejável, Darnton nos revela uma literatura pouco conhecida, de importância histórica indiscutível, precursora do jornalismo investigativo - e também do sensacionalista - dos nossos dias.

  • Valor R$ 70,00
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 632 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (1 de agosto de 2012)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,8 x 15,6 x 3,6 cm
  • Peso do produto: 862 g

A hidra de muitas cabeças. 

Marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário. 


Neste livro original e inovador, Peter Linebaugh e Marcus Rediker tratam da história oculta do proletariado atlântico nos séculos XVII e XVIII. Composta por trabalhadores que foram indispensáveis ao crescimento do capitalismo, mas que desempenharam funções que passaram despercebidas aos historiadores - derrubada das matas, levantamento de cercas, drenagem dos pântanos -, essa classe teve um caráter internacional, multiétnico e multicultural. 

Ao examinar a resistência desse grupo contra a emergente ordem capitalista, os autores transitam por temas como o conteúdo histórico d' A tempestade de Shakespeare, a plataforma dos radicais na Revolução Inglesa e sua oposição à expansão escravista e imperial britânica, e até a formação da democracia pirata, por exemplo. 

O livro acompanha, em uma narrativa envolvente, as voltas do bumerangue revolucionário pelo espaço atlântico: Linebaugh e Rediker demonstram como tradições políticas democráticas que nasceram na metrópole, na esteira do processo de expropriação dos camponeses e trabalhadores urbanos, passaram pelos ventos do tráfico negreiro na costa africana, adquiriram força nas plantations do Novo Mundo e voltaram com força para os portos europeus, alimentando o radicalismo do operariado no curso da Revolução Industrial.

  • Valor R$ 60,oo
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 448 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (12 de setembro de 2008)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 23 x 15,8 x 3,2 cm
  • Peso do produto: 699 g

Que horas são... Lá no outro lado? 


Em escala planetária, o que circula – ou não – entre as culturas? Fazemos tal experiência através da globalização: vivemos no fluxo imediato das ocorrências em todo o mundo, difundidas pelas agências de notícias; entretanto, paradoxalmente, subsistem nossas antigas maneiras de sentir. Apesar de não constituir algo novo, o desmoronamento progressivo de universos estanques ganhou prodigiosa aceleração, em particular, no limiar da Idade Moderna. Tal constatação é ilustrada neste livro através do confronto entre dois textos quase contemporâneos: uma crônica do Novo Mundo redigida em Istambul, em 1580; e Repertório dos tempos, obra escrita na Cidade do México, em 1606, que aborda de forma bem detalhada o império dos turcos. Por que razão e de que modo estavam os turcos em condições de conhecer um número tão grande de aspectos relativos à América? Por que os leitores da capital mexicana se questionavam a respeito dos otomanos? Servindo-se da arte da montagem cinematográfica, Serge Gruzinski entabula o diálogo entre esses textos para sublinhar as singularidades de duas visões – a do Islã e a da América – já atentas uma à outra, sem deixarem de ser irredutivelmente diferentes. E, como pano de fundo, esta questão: o que significava “pensar o mundo” no final da Renascença?

  • Valor R$ 44,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 192 páginas
  • Editora: Autêntica; Edição: 1ª (29 de março de 2012)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,4 x 15,4 x 1,2 cm
  • Peso do produto: 322 g

História do amor no Brasil. 


O que é o amor? Sentimento imutável ao longo da História ou manifestação vinculada ao seu tempo? As pessoas namoram e se beijam hoje da mesma forma que faziam durante o período colonial? A historiadora Mary Del Priore responde a essas questões percorrendo, com competência e leveza, 450 anos de ideias, práticas e modos amorosos no Brasil. Da rígida família patriarcal até a "desordem amorosa" propiciada pela pílula e pela revolução feminista, do amor-paixão ao amor que leva ao casamento, do flerte à paquera, a autora aborda séculos de vida amorosa no Brasil. Ricamente ilustrado, História do Amor no Brasil é leitura ideal para mulheres e homens que querem entender - e viver - o afeto mais cantado da História.

  • Valor R$ 59,00
  • Unidade: 01
  • Capa comum: 336 páginas
  • Editora: Contexto (1 de outubro de 2005)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 21,3 x 16,3 x 2 cm
  • Peso do produto: 640 g

Como mudar o mundo. 


Como demonstram os prefácios, artigos, conferências e ensaios reunidos em Como mudar o mundo , a militância política de Eric Hobsbawm tem convivido de modo fecundo com sua consagrada produção intelectual. Numa coletânea que abrange décadas de intensa proximidade com a obra de Karl Marx (1818-83) e a tradição marxista, o historiador britânico reafirma a atualidade das reflexões sobre o capitalismo realizadas pelo filósofo, sociólogo e jornalista alemão - e seu colaborador, Friedrich Engels (1820-95) - a partir da década de 1840.
O livro consiste numa espécie de tributo à influência de Marx sobre Hobsbawm, algo visível ao longo de toda sua trajetória acadêmica e política. Firmemente estabelecidas desde 1931, quando ingressou ainda adolescente numa liga de jovens comunistas em Berlim, as simpatias ideológicas do historiador não comprometem, contudo, a lucidez da sua interpretação dos trágicos erros cometidos ao longo do século XX em nome das ideias do autor de O Capital .
A primeira parte de Como mudar o mundo é dedicada ao estudo das condições de produção e recepção dos textos fundadores do marxismo, como o Manifesto do partido comunista , os GrundrisseA situação da classe trabalhadora na Inglaterra . Hobsbawm aponta os antecedentes históricos do pensamento marxiano em diversos autores, destacando, contudo, sua originalidade na interpretação global da sociedade capitalista e de suas contradições atuais.
Na segunda parte, o autor analisa a história do marxismo a partir da década de 1890 (depois da morte de Engels), destacando sua trajetória inicial entre os sindicatos operários, o crescimento dos partidos social-democratas europeus, a luta antifascista entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, e a influência do marxismo na obra de intelectuais do pós-guerra e nos regimes comunistas da Europa e da Ásia. O pensador italiano Antonio Gramsci e sua intervenção no debate marxista são objeto de dois capítulos.

  • Valor R$ 60,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 424 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (16 de novembro de 2011)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,9 x 15,7 x 2,5 cm
  • Peso do produto: 662 g

Era dos extremos. 


Ensaio histórico panorâmico em que o célebre historiador inglês desenvolve a tese de que o século XX teve início com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, e terminou com a derrocada da União Soviética, em 1991.
Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores da atualidade, dá seu testemunho sobre o século XX: "Meu tempo de vida coincide com a maior parte da época de que trata este livro", diz ele na abertura, "por isso até agora me abstive de falar sobre ele". Neste livro fascinante, porém, ele abandona seu silêncio voluntário para contar, em linguagem simples e envolvente, a história da "era das ilusões perdidas".
"Um clássico erudito que escreve da mesma maneira agradável sobre máfia, jazz , rebeldes africanos, política ou economia."
William Waack, Veja 

Era dos extremos , de Eric Hobsbawm, é sua obra-prima. Mais original, mais pessoal e, inevitavelmente, mais político."
Perry Anderson, The Guardian 
"Hobsbawm vê o século marcado por duas grandes eras, a da catástrofe (de 1914 a 1948) e a de ouro (de 1949 a 1973). Nele mataram-se mais seres humanos do que em qualquer outra época e nele se chegou a níveis de bem-estar e a transformações jamais vistas na experiência humana. Hobsbawm conta isso com elegante erudição. Tem a mágica de Fred Astaire."

Elio Gaspari, O Estado de S. Paulo


  • Valor R$ 67,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 632 páginas
  • Editora: Companhia das Letras (4 de agosto de 1995)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 23 x 15,6 x 3,4 cm
  • Peso do produto: 921 g

Mundos do trabalho: novos estudos sobre a História Operária. 


Mundos do Trabalho é uma contribuição fundamental para o campo da história do movimento operário. Tal como em Os trabalhadores (publicado pela primeira vez vinte anos antes deste livro), Hobsbawm apresenta uma história da classe operária não como expressão abstrata do movimento operário, mas como história das experiências vividas por pessoas reais. O recorte temático é a formação e a evolução das classes trabalhadoras no período entre o fim do século XVIII e meados do século XX. A ênfase é dada na forma como as organizações políticas e as ideias dos movimentos operários se enraizaram no cotidiano da classe trabalhadora. Hobsbawn divide a história da relação dos trabalhadores com a sociedade em três fases: a de transição, no início da industrialização – quando uma classe de trabalhadores com visão e modo de vida independentes surge dos “trabalhadores pobres” –; a de “separatismo”; e a fase de relativo declínio da separação. Esta divisão será importantes para compreender a questão da aristocracia operária e da crise do sindicalismo europeu, dois pontos fortes do livro, ao lado de discussões sobre as formas de organizações não profissionais das classes baixas e consciência de classe.

  • Valor R$ 65,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 532 páginas
  • Editora: Paz e Terra; Edição: 1ª (2 de setembro de 2015)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,8 x 15 x 3,4 cm
  • Peso do produto: 680 g

A invenção das tradições. 


A invenção das tradições é um clássico que a editora Paz e Terra agora reedita atualizado e em novo formato. Com organização e textos de Eric Hobsbawm e Terence Ranger e a contribuição de vários historiadores de renome internacional. abrange o universo ocidental das tradições culturais. religiosas. políticas e até esportivas. Tradições que parecem ou são consideradas antigas. em sua maioria. são bastante recentes. quando não inventadas. A "invenção de tradições" políticas ou de cerimônias públicas. por exemplo. O Dia da Bastilha. na França. foi criado em 1880 com manifestações oficiais e não oficiais e festividades populares - fogos de artifício. bailes nas ruas - para confirmar. anualmente. a condição da França como nação desde 1789. As "tradições" referem-se a situações anteriores. que realmente existiram. mas que inventam um passado conveniente ao Estado. ou a qualquer modo de organização que necessite de uma ordem. As "tradições inventadas" têm funções políticas e sociais importantes na ordem social. São processos de ritualização que dão conta do passado pela repetição. Os historiadores ainda estudam esse processo relativamente desconhecido onde simbolismos e rituais são criados.

  • Valor R$ 60,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 400 páginas
  • Editora: Paz e Terra (13 de julho de 2012)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,6 x 15,5 x 2,3 cm
  • Peso do produto: 662 g

1968. O ano que não terminou. 


Obra mais notável do jornalista e escritor Zuenir Ventura, 1968 - O ano que não terminou traz de volta um período crucial da história brasileira, no qual se ergueram lealdades e bandeiras que, às vezes um pouco desbotadas, continuam sendo vistas no cenário político. Com a urgência das grandes reportagens e a sofisticação da alta literatura, Zuenir conta neste marco da não ficção nacional como transcorreu no Brasil o ano que, por todo o mundo, iria se tornar lendário por conta de manifestações estudantis contra o sistema; sob a ditadura militar estabelecida em 1964 e sua repressão. Publicado originalmente em 1988, o livro aborda a conjuntura e os aspectos políticos, sociais e culturais de um ano que marcou a história.

  • Valor R$ 49,90
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 312 páginas
  • Editora: Objetiva; Edição: 1 (2 de maio de 2013)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,8 x 16 x 1,8 cm
  • Peso do produto: 522 g

Opulência e miséria das Minas Gerais. 


Sumário - A visão edênica; O primeiro momento da mineiração nas Minas Gerais; A organização da capitania; A formação social; Minas Gerais a síntese da Colônia; Indicações para leitura.

  • Valor R$ 35,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 88 páginas
  • Editora: Brasiliense (1997)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 15,8 x 11,2 x 0,6 cm
  • Peso do produto: 59 g

Coleção A Ditadura. 


  • Valor R$ 130,00
  • Unidades: 01 Coleção. 4 volumes.
  • Capa comum: 1604 páginas
  • Editora: Intrínseca; Edição: 2ª (2 de fevereiro de 2015)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 23,4 x 15,8 x 2,6 cm

A ditadura que mudou o Brasil. 

50 anos do Golpe de 1964. 


O golpe militar de 1964 foi o estopim para a instauração de uma ditadura autoritária, opressiva e truculenta que se manteve no poder por mais de vinte anos no Brasil. Em 2014, cinquenta anos depois, é hora de aprofundar e renovar a reflexão sobre este período traumático na história do Brasil. Organizada e escrita pelos mais renomados pesquisadores, A ditadura que mudou o Brasil é uma coletânea de artigos que oferece novas luzes para compreender as raízes da ditadura, sua evolução e a herança que nos legou: relações sociais autoritárias, censura indiscriminada, aparato repressivo opressor, fragilidade da cidadania, aprofundamento de desigualdades e injustiças sociais. Abrangendo os mais diversos ângulos do assunto - tanto do ponto de vista econômico e político quanto cultural - o livro faz um rico balanço do conhecimento produzido sobre o tema até hoje, revelando aspectos importantes de nossa história recente.

  • Valor R$ 54,90
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 272 páginas
  • Editora: Zahar; Edição: 1 (30 de janeiro de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,9 x 15,7 x 1,5 cm
  • Peso do produto: 381 g

Araguaia. História de amor e de guerra.


O mais completo e surpreendente livro sobre a organização mais importante da resistência armada ao golpe de 1964.
A Guerrilha do Araguaia foi o maior acontecimento militar da resistência armada ao golpe de 1964. Começou antes mesmo do AI-5, quando dezenas de homens, mulheres e dirigentes partidários, vindos dos grandes centros do sul, sudeste e nordeste, principalmente, criaram uma força de combate que se estabeleceu na região genericamente chamada de Araguaia, por causa do grande rio que domina aquela geografia. Com adesão de camponeses locais, desenvolveram-se trabalho político e, depois, ação militar, enfrentando numerosas forças do Exército, enviadas para lá a fim de exterminar a resistência.
Implantado no norte do país, esse movimento revolucionário foi pouco conhecido no seu tempo, obscurecido pela censura e pelo isolamento. Só agora, mais de 40 anos depois, ganha a dimensão política que lhe corresponde. Jornalista experiente e original, Carlos Amorim narra esta campanha misturando sua pesquisa documental com depoimentos e testemunhos, além de lançar um olhar inédito sobre o amor entre os guerrilheiros. Um livro que vai virar referência para historiadores e todos os interessados na história recente do Brasil.

  • Valor R$ 58,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 504 páginas
  • Editora: Record (28 de outubro de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,6 x 15 x 3,4 cm
  • Peso do produto: 699 g

Pensando o século XX. 


Último livro de Tony Judt, historiador brilhante e crítico indomável, mapeia os problemas e as preocupações de uma era turbulenta. Em Pensando o século XX, o século passado ganha vida como uma época de ideias — um tempo em que, para o bem e para o mal, os pensamentos de poucos reinavam sobre a vida de muitos. Judt apresenta os triunfos e os fracassos de intelectuais proeminentes, explicando com maestria suas ideias e os riscos de seus compromissos políticos. A natureza excepcional desta obra é evidente em sua própria estrutura: uma série de conversas íntimas entre Judt e seu amigo e colega historiador Timothy Snyder, baseada em textos da época e orientada pela intensidade da visão deles. À medida que ideias esquecidas são revisitadas e tendências em voga são examinadas, a configuração de um século emerge. Pensando o século XX abre caminhos para uma vida moral no século XXI. É um livro sobre o passado, mas é também um argumento em favor do tipo de futuro pelo qual devemos nos empenhar.

  • Valor R$ 48,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 440 páginas
  • Editora: Objetiva; Edição: 1 (29 de abril de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,9 x 15,7 x 2,3 cm
  • Peso do produto: 721 g

Modernização, ditadura e democracia. 


O início dos anos 1960 foi um divisor de águas na história do Brasil. A sociedade brasileira se viu dividida entre dois modelos opostos. De um lado, um projeto reformista revolucionário. De outro, o medo da revolução social e do caos. Prevaleceu a opção conservadora e instaurou-se no país uma ditadura civil-militar. De lá para cá, muita coisa mudou, mas o legado de sucessivos governos autoritários ainda permanece em variados aspectos de nossa sociedade. A redemocratização, iniciada nos anos 1980, ampliou a cidadania sem que o Estado perdesse o protagonismo. Os anos 2000, embora não tenham resolvido nossas tantas desigualdades sociais, promoveram o encontro das classes populares com o país e seus símbolos.

  • Valor R$ 39,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 320 páginas
  • Editora: Objetiva (1 de abril de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 23,4 x 16,2 x 2,2 cm
  • Peso do produto: 567 g

A outra Independência.


Na contramão da historiografia oficial, o autor examina o processo de Independência a partir de Pernambuco, província onde mais livremente se discutiram os rumos do país em formação. O estudo revela como os líderes políticos locais ou figuras do porte de Frei Caneca e Natividade Saldanha, inspirados sobretudo no modelo norte-americano, lutaram por um sistema que conferisse maior grau de autonomia às províncias.

  • Valor R$ 49,00
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 264 páginas
  • Editora: Editora 34; Edição: 1 (1 de janeiro de 2004)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 22,9 x 16 x 1,8 cm
  • Peso do produto: 422 g

O Terceiro Reich em guerra. 


Entre 1939 e 1945, os nazistas da Alemanha, sob o comando de Adolf Hitler, acabaram conduzindo o mundo todo a uma guerra. Como foi o início desse conflito? Quais eram as estratégias de guerra de um país que desejava a todo custo conquistar mais territórios? Como ocorriam os extermínios de judeus e prisioneiros de guerra?. Neste volume, o historiador Richard Evans busca revelar toda a história do percurso do Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial, abordando não apenas o andamento militar durante o conflito, mas também todas as circunstâncias que a rodearam, culminando com a derrocada do poderoso regime alemão depois do suicídio de seu líder.

  • Valor R$ 105,00
  • Unidades: 01
  • Capa dura: 1056 páginas
  • Editora: Planeta (26 de setembro de 2012)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 23,4 x 16,4 x 7,6 cm
  • Peso do produto: 1,7 Kg

O Terceiro Reich no poder. 


Neste segundo volume da trilogia que conta a história do Terceiro Reich, o historiador Richard J. Evans traz o relato do desenvolvimento da ditadura de Hitler entre 1933 e 1939.

  • Valor R$ 100,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 1040 páginas
  • Editora: Planeta (21 de julho de 2011)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 23,6 x 16,4 x 7,2 cm
  • Peso do produto: 1,5 Kg

A chegada do Terceiro Reich.


Nesta obra Evans percorre o surgimento de uma cultura disseminada na Alemanha até a imposição do regime ditatorial em 1933. Oferece um mergulho no pensamento nazista em uma linguagem acessível para leigos.

  • Valor R$ 80,00
  • Unidades: 01
  • Capa dura: 688 páginas
  • Editora: Planeta (9 de junho de 2010)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 23,4 x 16,6 x 5,2 cm
  • Peso do produto: 1,1 Kg

Brasil: uma biografia. 


Aliando texto acessível e agradável, vasta documentação original e rica iconografia, Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Starling propõem uma nova (e pouco convencional) história do Brasil. Nessa travessia de mais de quinhentos anos, se debruçam não somente sobre a “grande história” mas também sobre o cotidiano, a expressão artística e a cultura, as minorias, os ciclos econômicos e os conflitos sociais (muitas vezes subvertendo as datas e eventos consagrados pela tradição). No fundo da cena, mantêm ainda diálogo constante com aqueles autores que, antes delas, se lançaram na difícil empreitada de tentar interpretar ou, pelo menos, entender o Brasil. A história que surge dessas páginas é a de um longo processo de embates e avanços sociais inconclusos, em que a construção falhada da cidadania, a herança contraditória da mestiçagem e a violência aparecem como traços persistentes. Diverso e plural como o Brasil, o livro tem dez capas com diferentes combinações de cor. Lilia Moritz Schwarcz (1957) é professora titular do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e global scholar na Universidade Princeton. É autora, entre outros, de O espetáculo das raças (1993) e As barbas do imperador (1998). Heloisa Murgel Starling (1958) é professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autora de Lembranças do Brasil (1999) e Os senhores das gerais (1986).

  • Valor R$ 52,00
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 846 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (6 de maio de 2015)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 23,4 x 16,2 x 4,8 cm
  • Peso do produto: 1,2 Kg

Visões da liberdade. 

Uma história das últimas décadas da escravidão na corte. 


Rio de Janeiro, últimas décadas do século XIX. Adão Africano, Genuíno, Juvêncio, Bonifácio, Francelina, Maria de São Pedro - todos negros, vários escravos: estas são algumas das personagens que, outrora esquecidas em meio à documentação dos arquivos, protagonizam este livro. Um trabalho de pesquisa minucioso e sensível permite a Sidney Chalhoub analisar os processos criminais e de obtenção de alforria em que estes negros estavam envolvidos, revelar seus desejos e interferências nas operações de compra e venda a que tinham de se submeter e, por fim, desvendar o papel que a cidade do Rio - transformada em cidade negra, cidade-esconderijo - desempenhava em suas vidas. Assim, recuperando aspectos da experiência dos escravos na Corte, seus modos de pensar e atuar sobre o mundo, Chalhoub mostra que as lutas em torno de diferentes visões de liberdade e cativeiro contribuíram para o processo que culminou com o fim da escravidão no Rio de Janeiro.

  • Valor R$ 28,00
  • Unidades: 01
  • Livro de bolso: 360 páginas
  • Editora: Companhia de Bolso; Edição: de Bolso (25 de julho de 2011)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 18 x 12,4 x 1,8 cm
  • Peso do produto: 322 g

O queijo e os vermes. 


Um obscuro herege do século XVI é resgatado do esquecimento por Carlo Ginzburg em O queijo e os vermes . A partir daí nasce não uma dissertação acadêmica, mas uma das mais apaixonantes histórias sobre a Inquisição e sobre a cultura popular e erudita da época, por meio da vida de Menocchio, o moleiro, e sua espantosa cosmogonia: "[...] tudo era um caos, isto é, terra, ar, fogo e água juntos, e de todo aquele volume se formou uma massa, do mesmo modo como o queijo é feito do leite, e do qual surgem os vermes, e esses foram os anjos..."."O trabalho de reconstrução é brilhante, o estilo extremamente agradável e, ao fim do livro, o leitor que seguiu os passos de Carlo Ginzburg, em seu passeio através da mente labiríntica do moleiro de Friuli, abandonará com pesar a companhia dessa estranha personagem." The New York Review of Books

  • Valor R$ 25,00
  • Unidades: 02
  • Livro de bolso: 256 páginas
  • Editora: Companhia de Bolso; Edição: de Bolso (7 de abril de 2006)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 17,8 x 12,4 x 1,4 cm
  • Peso do produto: 227 g

Idade Média Idade dos homens. 


Idade Média, Idade dos Homens reúne diversos textos do grande historiador francês Georges Duby, tratando em sua maior parte da questão do amor na Idade Média. Todos foram elaborados entre 1967 e 1986, paralelamente à sua magnífica e volumosa produção que inclui, entre outros: O cavaleiro, a mulher e o padre Guilherme Marechal O tempo das Catedrais Guerreiros e Camponeses As três Ordens ou o Imaginário do Feudalismo 

Permitindo uma visão de conjunto de seu pensamento, este trabalho é quase um "caderno de anotações", no qual Duby se permitiu, de forma menos rígida e mais ensaística, interrogar-se sobre aspectos fundamentais da chamada "sociedade feudal". Grande parte dos textos tem como tema o amor e o casamento, e é por isso que se fala de uma "Idade dos Homens". Entre os séculos IX e XIII formou-se uma sociedade essencialmente masculina, da qual a mulher constituía a "parte oculta". Vista como ser perverso, ela era criada para se submeter ao homem no casamento, para o qual se via encaminhada desde cedo. 

Na Idade Média, a barreira que separava a existência dos dois sexos era tão alta que normalmente o homem desconhecia a mulher e, por isso, temia-a e a desprezava ao mesmo tempo. De certo modo, o período estudado por Duby está situado em oposição ao nosso tempo, que vê a liberação da mulher e o crescente questionamento do casamento tradicional. 

Além de estudar o casamento monogâmico, sacralizado e imposto como modelo à sociedade pela Igreja a partir do século XII, Duby examina ainda as estruturas familiares, a vida da aristocracia, o amor cortês - do qual oferece uma nova e polêmica interpretação - e a questão, até agora pouco aprofundada, do sofrimento físico na Idade Média. Por fim, faz uma minuciosa avaliação da produção historiográfica da "Escola dos Annales " e da "Nova História", no período de 1950 a 1980.

  • Valor R$ 25,00
  • Unidades: 01
  • Livro de bolso: 256 páginas
  • Editora: Companhia de Bolso; Edição: de Bolso (22 de junho de 2011)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 17,8 x 12,4 x 1,4 cm
  • Peso do produto: 159 g


As damas do século XII


Pode o amor arrebatado de uma mulher provocar a derrocada do governo de Deus sobre os homens, a desagregação das leis e linhagens e a confusão entre os Estados? 

A resposta é sim, a julgar como o século XII europeu, no espaço da sociedade de nobreza feudal que se consolidava, via as mulheres e seus papéis na nova ordem das coisas. 

É a partir da história de Heloísa e Isolda que Georges Duby, esse reconhecido mestre de narrativas históricas exemplares, começa a trilogia que dedicou às mulheres na Idade Média - composta deHeloísa, Isolda e outras damas do século XII A lembrança das ancestrais Eva e os padres 

Se o grande historiador havia dito que a Idade Média era a idade dos homens, mostrou aqui no entanto que, de certa maneira, a Idade Média foi também uma idade das mulheres. Ou pelo menos de algumas delas. Em A lembrança dos ancestrais , o segundo volume da série, revela que a essas mulheres que sobressaíam à massa anônima, a essas damas do século XII, se deve a própria identidade de determinadas famílias nobres. 

No terceiro volume da trilogia, Duby analisa as relações entre as mulheres e a Igreja católica na era medieval, com ênfase no mesmo século XII. Foi aí que a Igreja criou a confissão, sacramento que lhe permitiu reger a intimidade e, desse modo, pôr seu jugo sobre pensamentos e gestos que até então ninguém considerava pecaminosos. Paradoxalmente, os mesmos padres responsáveis pela reforma da moral desenvolveram toda uma literatura que celebra os vínculos extraconjugais. Na Idade Média, um vasto repertório de sortilégios deixava os homens apavorados, à mercê das mulheres. Avara, leviana e ciumenta, considerava-se que a natureza da mulher a levava inevitavelmente a pecar. Era preciso, então, criar formas de trazê-las sob controle. 

Fino prosador, Duby reconstitui com sagacidade e ironia esses tempos recuados e mostra o que eles ainda têm a nos dizer.

  • Valor R$ 26,50
  • Unidades: 01
  • Livro de bolso: 384 páginas
  • Editora: Companhia de Bolso; Edição: de Bolso (11 de julho de 2013)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 17,8 x 12,4 x 2 cm
  • Peso do produto: 408 g

O livro das religiões. 


O autor de O mundo de Sofia mergulha neste livro no universo complexo e contraditório das religiões. Juntamente com o jornalista Henry Notaker e o professor Victor Hellern, ele investiga todas as formas de religiosidade, expondo suas semelhanças e diferenças, define e contextualiza religiões, apresenta deuses desconhecidos e oferece ao leitor a possibilidade de conhecer um mundo em que não faltam demonstrações de sabedoria, fé e, claro, muitos conflitos.Cada uma a seu modo, todas as religiões exaltam valores como compaixão, fraternidade e honestidade, ao mesmo tempo em que expõem as fragilidades e contradições da natureza humana. Dos diversos conflitos que marcam as disputas religiosas no mundo à reafirmação da pluralidade de crenças, neste livro o escritor norueguês propicia um contato intelectual esclarecido e generoso em relação a um dos pilares da vida da humanidade. E isso mesmo quando mostra o ponto de vista de pessoas que não têm religião - como os ateus, os agnósticos, os materialistas, os racionalistas convictos, os marxistas e os humanistas radicais.Com simplicidade e erudição, O livro das religiões descreve as características e a base de cada fé, e mostra também um abrangente quadro de referência das interrogações e angústias espirituais não-religiosas. Para complementar, a edição brasileira - a segunda no mundo, após a publicação original na Noruega - conta ainda com um apêndice sobre as religiões no Brasil, elaborado pelo cientista social Antônio Flávio Pierucci.Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 2000, categoria tradução/informativo

  • Valor R$ 26,50
  • Unidades: 01
  • Livro de bolso: 336 páginas
  • Editora: Companhia de Bolso; Edição: de Bolso (1 de agosto de 2005)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 18 x 12,6 x 1,8 cm
  • Peso do produto: 358 g

O diabo e a terra de Santa Cruz. 

Feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. 


Este é o primeiro estudo realizado no Brasil sobre a feitiçaria nos tempos coloniais. É também um dos primeiros livros editados entre nós dentro da corrente da história das mentalidades e do imaginário. Uma verdadeira arqueologia da religiosidade popular, com base em cronistas da época, devassas eclesiásticas e processos da Inquisição, em uma linguagem que mostra rigor literário e científico e não o tédio acadêmico. 



Por meio da nossa herança cultural européia, indígena e africana, aqui são rastreadas antigas práticas e personagens que, ainda hoje, integram nossa crença e frequentam nossos terreiros.

  • Valor R$ 60,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 408 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (3 de dezembro de 1986)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 21 x 13,8 x 2,8 cm
  • Peso do produto: 662 g

O peso da responsabilidade.

Blum, Camus, Aron e o século francês. 


Albert Camus, Raymond Aron e Léon Blum, três intelectuais franceses muito distintos entre si, têm em comum a coragem de ter defendido suas convicções frente à visão dogmática dominante da esquerda. Em O peso da responsabilidade, Tony Judt, um dos mais respeitados historiadores contemporâneos, se vale destas figuras para examinar questões cruciais na história da sociedade francesa contemporânea — o antissemitismo e o dilema da identidade judaica, o momento marxista no pensamento francês, os traumas da descolonização e as disputas insidiosas entre direita e esquerda. A crítica contundente de Blum ao governo de Vichy, o papel de Camus na Resistência e na guerra da Argélia e a oposição de Aron à aceitação superficial da utópica promessa do comunismo por parte de muitos intelectuais também são alguns dos eixos deste livro. O livro desafia o relato convencional sobre o papel dos intelectuais precisamente porque na França eles tinham importância, porque podiam moldar a opinião pública e influenciar políticas. Em Léon Blum, Albert Camus e Raymond Aron, Judt encontra três homens que se posicionavam contra a corrente de seu tempo e demonstravam uma coragem e uma responsabilidade na vida pública que superavam em muito seus contemporâneos. As três abordagens biográficas apresentadas pelo autor combatem numerosos clichês que ainda pesam sobre a história da esquerda na França.

  • Valor R$ 39,90
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 296 páginas
  • Editora: Objetiva; Edição: 1 (1 de setembro de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 21 x 13,8 x 1,8 cm
  • Peso do produto: 381 g

O mal ronda a terra. 

Um tratado sobre as insatisfações do tempo presente. 


A obra 'O Mal Ronda a Terra' tem por objetivo oferecer ao leitor uma linguagem que a sociedade precise, talvez, para lidar com as necessidades comuns, rejeitando o individualismo niilista da extrema direita e o socialismo do passado.

  • Valor R$ 38,90
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 216 páginas
  • Editora: Objetiva; Edição: 1 (4 de abril de 2011)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,8 x 14 x 1,4 cm
  • Peso do produto: 227 g

As veias abertas da América Latina.


“Uma bomba literária que muito provavelmente Obama não leu, mas que – sejamos francos – na verdade deveria ler...”
Jorge Volpi, El País
Um livro (infelizmente) atual
A L&PM relança As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, com nova capa, índice analítico e nova tradução de Sergio Faraco, um dos mais importantes contistas do Brasil. Sobre essa versão, escreveu Galeano: “Excelente trabalho de Sergio Faraco, melhora a não menos excelente tradução anterior, de Galeno de Freitas. E graças ao talento e à boa vontade destes dois amigos, meu texto original, escrito há quarenta anos, soa melhor em português do que em espanhol”.
No prefácio, escrito em agosto de 2010, especialmente para esta edição de As veias abertas da América Latina, Eduardo Galeano lamenta “que o livro não tenha perdido a atualidade”. Remontando a 1970, sua primeira edição, atualizada em 1977, quando a maioria dos países do continente padecia facinorosas ditaduras, este livro tornou-se um autêntico “clássico libertário”, um inventário da dependência e da vassalagem de que a América Latina tem sido vítima, desde que aqui aportaram os europeus no final do século XV. No começo, espanhóis e portugueses. Depois vieram ingleses, holandeses, franceses, modernamente os norte-americanos, e o ancestral cenário permanece: a mesma submissão, a mesma miséria, a mesma espoliação.
As veias abertas da América Latina vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com seu texto lírico e amargo a um só tempo, Galeano sabe ser suave e duro, e invariavelmente transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.

  • Valor R$ 44,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 392 páginas
  • Editora: L&PM (27 de setembro de 2010)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 21,1 x 13,7 x 2,5 cm
  • Peso do produto: 544 g

Os dentes falsos de George Washington.

Um guia não convencional para o século XVIII.


Os dentes falsos de George Washington reúne oito artigos do renomado historiador Robert Darnton. Tratando de temas aparentemente díspares, o autor capta o espírito e a carne do século XVIII por meio de detalhes da vida cotidiana e do imaginário da época. 

A imprensa, as publicações clandestinas, as canções populares, os fuxicos sobre a corte - em especial sobre a vida sexual dos monarcas -, bem como as contradições da vida privada de personagens como Rousseau, Condorcet e Brissot, são abordados com humor e espírito de provocação. Darnton faz também paralelos estimulantes com questões candentes de nossa época, como a Internet, a unidade européia, a imigração em massa, o nacionalismo e os direitos das minorias. 

Sem fazer distinção entre temas nobres e temas plebeus, Darnton põe em cena personagens de carne e osso às voltas simultaneamente com grandes especulações filosóficas e problemas miúdos, como dor de dente e aluguel atrasado. Os dentes falsos de George Washington apresenta um mundo vivo e colorido, uma combinação altamente pessoal da história das mentalidades com a história do cotidiano e da vida privada.

  • Valor R$ 42,00
  • Unidades: 01 
  • Capa comum: 248 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (23 de junho de 2005)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 21 x 14,2 x 1,6 cm
  • Peso do produto: 340 g

Em busca do tempo sagrado. 


Neste livro inédito no Brasil, Jacques Le Goff analisa Lenda dourada, obra mais vendida do que a Bíblia na Idade Média. A obra, de autoria do arcebispo italiano Tiago de Varazze reunia histórias sobre a vida de santos homenageados no calendário. Para o pesquisador francês, Lenda dourada foi uma tentativa de Varazze mostrar que apenas o cristianismo soube estruturar e sacralizar o tempo da vida humana, para levar a humanidade à salvação. Um relato lúcido, convincente e sem precedentes, sobre os motivos que levaram Lenda dourada a exercer influência tão profunda sobre uma época.

  • Valor R$ 39,00
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 288 páginas
  • Editora: Civilização Brasileira (13 de agosto de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,8 x 13,6 x 1,6 cm
  • Peso do produto: 340 g

A Idade Média e o dinheiro. 

Ensaio de antropologia histórica. 


A proposta que Le Goff nos oferece neste livro é de uma originalidade ímpar: não há nenhum estudo semelhante sobre o papel do dinheiro na Idade Média, visando ao grande público. O autor mostra como, numa sociedade dominada pela religião, o cristianismo ensinou aos cristãos a atitude que deveriam adotar ante o dinheiro e que uso fazer dele. E de que forma isso interferiu diretamente nas relações entre as pessoas no período, quando o valor da moeda teve um grande retrocesso: as imagens que representam o dinheiro são sempre pejorativas e tendem a impressionar, levando as pessoas a temerem seu uso.

  • Valor R$ 39,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 272 páginas
  • Editora: Civilização Brasileira (13 de fevereiro de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,6 x 13,5 x 1,8 cm
  • Peso do produto: 299 g

O Deus da Idade Média. 

Conversas com Jean-Luc Pouthier.


Como se constituiu o mundo divino dos cristãos da Europa ocidental na Idade Média? E como os homens e as mulheres dessa época imaginavam Deus? Que relacionamento mantinham com Ele? Em O Deus Da Idade Média, Jacques Le Goff, a partir de uma entrevista desenvolvida com o historiador e jornalista Jean-Luc Pouthier, empreende uma verdadeira “história de Deus”, abordado aqui em suas representações divinas por meio da Igreja – principal poder dominante da sociedade feudal –, instituições políticas, arte, cultura, dogmas, crenças e práticas dos homens e das mulheres.

  • Valor R$ 30,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 128 páginas
  • Editora: Civilização Brasileira (29 de dezembro de 2006)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,6 x 13,6 x 1 cm
  • Peso do produto: 200 g

 


A força da escravidão. Ilegalidade e costume no Brasil oitocentista. 


Uma análise da precária experiência da liberdade dos negros livres e libertos no Brasil durante o Segundo Reinado, marcada pelo preconceito social e pela marginalização jurídica.
Diante de um caso de identidade duvidosa de um preso negro que se suspeitava ser cativo, mas que afirmava ser livre de nascimento, o chefe de polícia do Rio de Janeiro entre 1833 e 1844, Eusébio de Queiróz - em tese o responsável pela repressão à escravização ilegal de africanos e ex-cativos -, certa vez afirmou que seria “mais razoável a respeito de pretos presumir a escravidão, enquanto por assento de batismo, ou carta de liberdade não mostrarem o contrário”. A obrigação de provar sua condição de pessoa livre, sob risco de ir a leilão público e retornar aos horrores do trabalho forçado, era apenas um dos obstáculos enfrentados pelos negros brasileiros no exercício de sua incipiente cidadania no Brasil imperial.
Como demonstra o historiador e professor Sidney Chalhoub neste ensaio indispensável, o descaso sistemático das autoridades em relação aos direitos mais básicos da população negra não pode ser dissociado das ilegalidades do tráfico de cativos. Entorpecida pelos pactos de conveniência com a classe proprietária, a vigilância do Estado foi conivente com o contrabando de mais de 700 mil africanos após a proibição nominal do tráfico, em 1831. Essa flagrante ilegalidade sinalizava aos ex-escravos e aos nascidos livres que sua precária experiência da liberdade estava à mercê dos interesses da casta de senhores, disseminando o medo da reescravização e estimulando práticas de resistência social.

  • Valor R$ 52,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 352 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (17 de agosto de 2012)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 21 x 14,2 x 2 cm
  • Peso do produto: 431 g

Dez dias que abalaram o mundo. 


Dez dias que abalaram o mundo é não só um testemunho vivo, narrado no calor dos acontecimentos, da Petrogrado nos dias da Revolução Russa de 1917, como também a obra que inaugura a grande reportagem no jornalismo moderno. A Universidade de Nova York elegeu este livro como um dos dez melhores trabalhos jornalísticos do século XX. Reed conviveu e conversou com os grandes líderes Lênin e Trotski, e acompanhou assembleias e manifestações de rua que marcariam a história da humanidade. 

“Jack” Reed fixou a imagem do repórter romântico, que corre riscos e defende causas socialmente justas. Cobriu os grandes eventos de sua época - a Revolução Russa, a Revolução Mexicana e a Primeira Guerra Mundial. Suas coberturas serviram de inspiração para dois filmes clássicos dirigidos por Sergei Eisenstein, Outubro (1927) e Viva México! (1931). Em 1981, Warren Beatty dirigiu o filmeReds , no qual interpreta Reed. 

Esta edição traz apêndice com notas e textos de panfletos, decretos, ordens e resoluções dos principais personagens e grupos ligados à revolução, além de introdução assinada pelo historiador A. J. P. Taylor. 

  • Valor R$ 30,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 504 páginas
  • Editora: Penguin; Edição: 1 (7 de dezembro de 2010)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,1 x 13 x 2,5 cm
  • Peso do produto: 540 g

O bagaço da cana. 


Depois de O Brasil holandês , em que Evaldo Cabral de Mello contextualiza trechos dos documentos mais importantes sobre a presença batava no Nordeste, o autor publica obra sobre os engenhos de açúcar na região, que complementa o livro anterior e constitui um instrumento valioso para o estudo da história socioeconômica do período. 

Em O bagaço da cana , o autor analisa aspectos da atividade canavieira nordestina entre o início da colonização portuguesa e a definitiva retirada dos holandeses, e defende que, mesmo no momento da sua maior expansão durante os anos do governo Nassau, o cultivo açucareiro não chegou a alcançar o patamar da fase anterior a 1630. 

O bagaço da cana é fruto de uma pesquisa exaustiva baseada em documentações de origem neerlandesa e luso-brasileira, e uma obra essencial para entender o primeiro boom econômico do Brasil Colônia.

  • Valor R$ 28,00
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 216 páginas
  • Editora: Penguin; Edição: 1 (21 de maio de 2012)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 19,8 x 13 x 0,8 cm
  • Peso do produto: 240 g

A educação pela guerra. 


Um dos maiores historiadores brasileiros e o maior especialista no período holandês lança compilação de textos que ajudam a entender a formação e a rebeldia de Pernambuco no Brasil colônia.
Os textos desta memorável seleta da obra de Evaldo Cabral de Mello compõem um panorama multifacetado das tramas políticas, sociais, econômicas e militares que fizeram de Pernambuco uma das regiões mais rebeldes da América Portuguesa e do Império do Brasil.
Organizado pelo próprio autor, o livro abrange os dois primeiros séculos da história colonial de Pernambuco. Por sua lucrativa produção açucareira, a capitania fundada por Duarte Coelho e seus descendentes foi a mais rica da colônia antes da descoberta do ouro em Minas Gerais. Segundo Cabral de Mello, o nativismo da “açucarocracia” local está na origem das revoluções antimonarquistas do século XIX, e se forjou ao longo de uma sequência sangrenta de guerras contra os índios, os holandeses e os portugueses.
Amparado numa obstinada pesquisa em documentos da época, o autor de clássicos como A fronda dos mazombos e O nome e o sangue reconstitui a evolução da sociedade açucareira paralelamente a eventos-chave como a ocupação holandesa (1630-54) e a Guerra dos Mascates (1710-11). Com grande valor literário, a narrativa histórica de A educação pela guerra também focaliza a vida cotidiana dos habitantes de Pernambuco no período colonial.

  • Valor R$ 30,00
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 448 páginas
  • Editora: Penguin; Edição: 1 (31 de julho de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,1 x 13 x 2,3 cm
  • Peso do produto: 481 g

O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil do século XIX.


Fina análise das instituições científicas brasileiras do final do século XIX. Com base em documentos raros e muitas vezes inéditos, a autora reconstrói a mentalidade de uma época em que conviveram o liberalismo político e o racismo cientificista.
Um grande laboratório racial: era essa a imagem do Brasil no final do século passado. Construída pelos inúmeros viajantes que aqui aportavam, a alusão a um país de raças híbridas encontrava boa acolhida entre nossos intelectuais - juristas, médicos, literatos, naturalistas. Como entender, no entanto, que esses mesmos pensadores tenham feito das teorias raciais deterministas e evolutivas o seu baluarte intelectual, espalhando pela sociedade brasileira noções de superioridade racial e o estigma do pessimismo quanto ao futuro de uma nação mestiça?
Esse é o desafio que a autora busca vencer, com base em documentos raros e muitas vezes inéditos: a compreensão da mentalidade de uma época em que conviveram o liberalismo político e o racismo oriundo das várias escolas darwinistas. Um paradoxo que marca até hoje e põe em xeque o país da democracia racial.

  • Valor R$ 46,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 296 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (10 de setembro de 1993)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 21 x 14 x 2 cm
  • Peso do produto: 458 g

A águia e o dragão. 


A partir do século XVI, o destino dos homens - quisessem eles ou não - se desenrolava num palco planetário. No início dos anos 1520, enquanto Magalhães velejava rumo à Ásia pela rota do Ocidente, Cortés se apoderava do México-Tenochtitlán, e os portugueses, instalados em Malaca, sonhavam em colonizar a China. A águia asteca acabou sendo aniquilada, mas o dragão chinês eliminou os intrusos, não sem antes ter tomado os canhões deles. Esses dois episódios assinalam uma etapa determinante em nossa história. Pela primeira vez, seres originários de três continentes se encontram, enfrentam-se ou se misturam. O Novo Mundo se torna inseparável dos europeus que vão conquistá-lo. E o Império Celestial se impõe, por muito tempo, como uma presa inacessível. O historiador francês Serge Gruzinski narra esse confronto entre duas civilizações que contrastavam em tudo, mas que já fascinavam seus contemporâneos. Nesta nova e soberba exploração dos mundos do Renascimento, ele apresenta as engrenagens da globalização ibérica, que fez da América e da China parceiras indispensáveis para os europeus.

  • Valor R$ 59,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 408 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (5 de março de 2015)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,8 x 13,8 x 2,4 cm
  • Peso do produto: 499 g



Democracia e ditadura no Brasil. Do Golpe de 1964 à Constituição de 1988.


A ditadura instaurada em 1964 no Brasil faz cinquenta anos. No entanto, diferentes análises continuam divergindo quanto às raízes e os fundamentos históricos da ditadura militar e suas complexas relações com a sociedade. Há ainda muito a debater sobre os entrelaçamentos que se teceram e ainda subsistem entre o passado sombrio do regime ditatorial e o presente democrático. Trazer novas luzes ao tema é o que propõe o historiador Daniel Araão Reis nesta narrativa crítica sobre a recente ditadura - como se instalou, evoluiu, alcançou o apogeu e chegou ao fim. Seguindo uma ordem cronológica dos fatos, da primeira metade da década de 1960 à Constituição de 1988 - do processo que desembocou na ditadura até a lenta transição para a democracia -, este livro oferece uma reflexão sobre período tão determinante da história do país.

  • Valor R$ 49,90
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 192 páginas
  • Editora: Zahar; Edição: 1 (20 de fevereiro de 2014)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,8 x 13,7 x 1,3 cm
  • Peso do produto: 259 g

Um enigma chamado Brasil.

29 intérpretes e um país. 


Desde os tempos do Império, inúmeros autores se dedicaram à complexa tarefa de decifrar o Brasil. De tradições e épocas diferentes, um sem-número de interpretações foi escrito sobre a formação social do país, cujos temas ainda hoje inspiram discussões entre os especialistas. Nessa coletânea de artigos, 29 intérpretes do Brasil são analisados à luz de suas principais ideias e sob o ponto de vista de importantes pesquisadores contemporâneos. Alguns nomes consagrados, como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Hollanda, unem-se a outros, não tão famosos mas com importantes trabalhos sobre o Brasil, como Oliveira Vianna, Manoel Bomfim e Octavio Ianni. 

Escrita em linguagem acessível mas sem perder de vista a complexidade do tema, a obra estabelece um diálogo entre esses pensadores, suas obras e como suas ideias foram recebidas em determinados contextos. O resultado é uma compilação crítica que percorre o pensamento social em diferentes gerações: desde aqueles que se debruçaram sobre a construção do Estado durante o Império até os ensaístas clássicos da década de 1930, passando pelos teóricos do racismo científico, seus críticos na Primeira República, os modernistas nos anos 1920 e, finalmente, a geração pioneira dos cientistas sociais e seus primeiros discípulos. 

Ao reunir esses autores, Um enigma chamado Brasil propõe contribuir para o debate contemporâneo e introduzir aos estudantes e entusiastas do tema ideias fundamentais para o entendimento da sociedade brasileira. 

Ao final de cada verbete há indicações de leitura e, ao final do livro, uma breve biografia dessas personalidades. Na esteira dos variados pontos de vista cada artigo elabora uma explicação possível; juntos, eles convidam o leitor a refletir sobre diversos assuntos que sugerem ao fundo a famosa frase de Tom Jobim: "O Brasil não é para principiantes".

  • Valor R$ 60,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 448 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (18 de outubro de 2009)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 21 x 13,6 x 2,6 cm
  • Peso do produto: 558 g

Raízes do Brasil.


Nunca será demasiado reafirmar que Raízes do Brasil inscreve-se como uma das verdadeiras obras fundadoras da moderna historiografia e ciências sociais brasileiras. Tanto no método de análise quanto no estilo da escrita, tanto na sensibilidade para a escolha dos temas quanto na erudição exposta de forma concisa, revela-se o historiador da cultura e ensaísta crítico com talentos evidentes de grande escritor. A incapacidade secular de separarmos vida pública e vida privada, entre outros temas desta obra, ajuda a entender muito de seu atual interesse. E as novas gerações de historiadores continuam encontrando, nela, uma fonte inspiradora de inesgotável vitalidade. Todas essas qualidades reunidas fizeram deste livro, com razão, no dizer de Antonio Candido, "um clássico de nascença".

  • Valor 39,50
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 256 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: Nova (1 de janeiro de 2015)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,6 x 13,6 x 1,2 cm
  • Peso do produto: 340 g

O mundo de Homero.


Com suas duas grandes epopéias - a Ilíada e a Odisséia -, Homero é o poeta fundador da literatura ocidental. Pode-se mesmo dizer que, de um modo ou de outro, quase tudo o que se escreveu depois tem relação com seus poemas. Homero não é, entretanto, um autor bem conhecido. Discute-se, por exemplo, se seu nome encobre um, dois ou até diversos poetas. Discute-se, também, a relação de seus textos com a realidade histórica. No século passado, Schliemann pensava ter descoberto o sítio exato de Tróia na colina turca de Hissarlik. Hoje os arqueólogos e os historiadores não têm tanta certeza, mas, em compensação, outros aspectos da sociedade grega arcaica, como o surgimento dapólis , são compreendidos de forma mais adequada.Dirigindo-se tanto ao especialista como ao leitor comum, Vidal-Naquet apresenta uma síntese das principais questões relacionadas à identidade de Homero e à Grécia antiga. Com base nos estudos sobre as epopéias de Kosovo, oferece um conjunto de hipóteses bastante plausíveis relativas à gestação da Ilíada e da Odisséia .

  • Valor R$ 39,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 176 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (15 de janeiro de 2002)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,8 x 14 x 1,4 cm
  • Peso do produto: 340 g

Pré-História do Brasil. 

As origens do homem brasileiro. O Brasil antes de Cabral. Descobertas arqueológicas recentes. 


A fascinante saga dos primeiros habitantes do Brasil é finalmente contada em linguagem clara e rigor documental por dois importantes arqueólogos historiadores brasileiros. Baseados nas mais recentes e respeitáveis descobertas, Funari e Noeli retratam as grandes ondas migratórias que povoaram nossas terras muito antes da "descoberta" portuguesa, descrevendo as culturas que aqui floresceram, recriando a vida dos primeiros habitantes das Américas e, de quebra, mostrando como se pratica a Arqueologia no Brasil.

  • Valor R$ 27,50
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 110 páginas
  • Editora: Contexto; Edição: 1 (1 de março de 2002)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,8 x 13,2 x 0,8 cm
  • Peso do produto: 159 g

D. Pedro II. Ser ou não ser. 


José Murilo de Carvalho apresenta dois personagens em conflito mútuo. Um, mais conhecido, é o Imperador d. Pedro II, que governou o Brasil por quase meio século. O outro é Pedro d'Alcântara, cidadão comum, que amava as ciências e as letras tanto quanto detestava as pompas do poder.
D. Pedro II governou o Brasil por quase meio século, de 1840 até a proclamação da República, em 1889. Durante todo esse tempo fez de tudo para se adequar ao padrão de equilíbrio e austeridade do governante perfeito, sempre racional e dedicado aos interesses do país. Mas, em privado, Pedro d'Alcântara passou a detestar cada vez mais as solenidades públicas e viver o exercício do poder como um fardo.
É essa figura contraditória, ao mesmo tempo majestática e rebelde, que José Murilo de Carvalho descreve nesta biografia que vai muito além do retrato convencional do imperador imponente, com suas longas barbas brancas e seus penetrantes olhos azuis. Ser ou não ser era o dilema de um homem que oscilava entre a coroa imperial de d. Pedro II e a cartola comum de Pedro d'Alcântara. Dando igual atenção a ambas as facetas do monarca, o historiador o revela como uma personalidade complexa e torturada entre o dever e o desejo, o Estado e as paixões pessoais.
Por um lado, ficamos assim conhecendo a atuação política de um monarca que procurou manter a moderação nas lutas políticas do seu tempo, teve a coragem de preservar a liberdade de imprensa e conduziu o Império à vitória na Guerra do Paraguai. Por outro, vem à tona a figura de um homem tímido, oprimido pelo próprio poder, às vezes inconformado com os sacrifícios pessoais que lhe eram exigidos e, sobretudo, nem sempre capaz de conter suas paixões - como a que por décadas o ligou à preceptora de suas filhas, a condessa de Barral.

  • Valor R$ 47,00
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 296 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (30 de abril de 2007)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,8 x 13,5 x 1,8 cm
  • Peso do produto: 363 g


Os bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. 


1888: Abolição do trabalho escravo. 1889: Proclamação da República. Neste livro, José Murilo de Carvalho convida-nos a revisitar o Rio de Janeiro em suas primeiras encenações como Capital Federal. Cidade Maravilhosa, se acrescentarmos ao belo, o terrível; ao cômico, o trágico; à lógica, a loucura.Cidade mais que imperfeita, palco de políticas oficiais e invisíveis, de enredos conhecidos e mistérios insolúveis.
História social e literária, antropologia urbana, crítica cultural, análise política: o autor atravessa com brilho todos esses campos para reconstruir de forma originalíssima os impasses de uma República nascente, que teimam em perturbar ainda o sono das elites brasileiras.Os Bestializados de ontem e de hoje são a face oculta de nosso modernismo: a cidade permaneceu alheia e atônita, buscando perdidamente seus cidadãos.Francisco Foot Hardman

  • Valor R$: 42,00
  • Unidades: 01
  • Capa comum: 216 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1 (27 de janeiro de 1987)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,6 x 13,6 x 1,2 cm
  • Peso do produto: 281 g

Lugar nenhum. Militares e civis na ocultação dos documentos da ditadura.


Entre os incontáveis mistérios que cercam o período da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), a ocultação dos arquivos secretos da repressão é um dos mais controversos. Ainda existem registros desconhecidos sobre o período? Por que os militares insistem em ocultar seus arquivos mesmo passados trinta anos do fim do regime ditatorial? Por que, de Sarney a Dilma, nenhum presidente civil do pós-ditadura ordenou a abertura dos arquivos secretos? O que esse impasse diz sobre o poder das Forças Armadas e a democracia no Brasil de hoje? Eis algumas perguntas que este livro procura responder. Farto em informações inéditas e escrito com agilidade e precisão, Lugar nenhum revolve feridas abertas e traz à luz uma página sombria da história brasileira.

  • Valor R$: 38,00
  • Unidades: 02
  • Capa comum: 170 páginas
  • Editora: Companhia das Letras; Edição: 1ª (29 de setembro de 2015)
  • Idioma: Português
  • Dimensões do produto: 20,8 x 13,5 x 1,8 cm
  • Peso do produto: 322 g

Cidadania no Brasil. O longo caminho.


A obra é um guia sobre a longa jornada da democracia brasileira, desde os primeiros passos do Brasil independente, ainda monárquico, passando pela República, até os movimentos de rua recentes. A nova edição chega quando tudo está em ebulição e em transição.

  • Valor R$: 39,00
    Unidades:
    02
  • Capa comum: 256 páginas
  • Editora: Civilização Brasileira (19 de agosto de 2014)
  • Dimensões do produto: 20,6 x 13,2 x 1,6 cm
  • Peso do produto: 281 g

Um comentário:

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